Placas Industriais: escolhendo a solução ideal para seu projeto de computação embarcada

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A escolha da placa industrial correta é um dos fatores mais importantes para o sucesso de um projeto de computação embarcada. Esses dispositivos são utilizados em setores como automação industrial, transporte, saúde e telecomunicações, desempenhando funções críticas que exigem alto desempenho, confiabilidade e longevidade.

Uma decisão inadequada pode resultar em falhas no sistema, custos adicionais e baixa eficiência operacional. Por isso, é essencial entender os principais critérios de seleção e as diferenças entre os tipos de placas disponíveis no mercado.

Critérios para escolha da placa industrial

Ao selecionar uma placa industrial, é importante considerar aspectos como desempenho, durabilidade, compatibilidade, eficiência energética e custo-benefício. O desempenho está diretamente ligado à capacidade de processamento, memória e suporte a periféricos.

O processador deve ser escolhido com base na carga de trabalho do sistema, sendo que processadores ARM são comuns em aplicações de baixo consumo, enquanto processadores x86 são preferidos para tarefas mais exigentes. Além disso, a memória RAM e a capacidade de armazenamento, muitas vezes optando por SSDs devido à sua velocidade e resistência, desempenham papéis fundamentais na performance do sistema.

Outro fator essencial é a durabilidade da placa, pois muitos projetos exigem resistência a condições adversas, como temperaturas extremas, vibração e umidade. Equipamentos expostos a ambientes severos precisam de proteção adicional contra poeira, água e impactos.

A compatibilidade também deve ser considerada, garantindo que a placa funcione corretamente com sistemas operacionais como Linux ou Windows Embedded e que possua interfaces de comunicação adequadas, como GPIO, USB e Ethernet.

A eficiência energética é outro aspecto crítico. Em projetos embarcados, especialmente aqueles que dependem de baterias, placas com menor consumo energético são preferíveis, além da possibilidade de ativar modos de economia de energia. O custo-benefício também deve ser analisado, considerando não apenas o investimento inicial, mas também a durabilidade e a possibilidade de expansão das placas, sendo que modelos modulares oferecem maior flexibilidade.

Tipos de Placas Industriais

Diferentes tipos de placas podem ser utilizadas conforme as necessidades do projeto. As placas Single-Board (SBC) são compactas e incluem todos os componentes essenciais em um único circuito, o que reduz a complexidade da integração e torna essas placas ideais para aplicações médicas, controle de acesso e dispositivos IoT. Seu design simplificado permite fácil instalação e manutenção, além de proporcionar uma solução econômica para sistemas embarcados de baixo consumo energético.

As placas modulares, por outro lado, oferecem maior flexibilidade e escalabilidade. Elas são compostas por módulos independentes que podem ser trocados ou atualizados conforme a necessidade do projeto. Esse tipo de placa é amplamente utilizado no setor automotivo, na indústria 4.0 e em sistemas de telecomunicações. Ou seja, onde a capacidade de adaptação e expansão é um fator crítico para a longevidade do sistema. Além disso, as placas modulares permitem um melhor aproveitamento de recursos, pois componentes específicos podem ser substituídos sem a necessidade de reformular toda a infraestrutura de hardware.

Já as placas personalizadas são desenvolvidas sob medida para atender às exigências específicas de um projeto. Embora essa opção envolva um custo maior, ela garante que o hardware esteja totalmente alinhado às necessidades da aplicação. Ou seja, isso evita desperdício de recursos e otimizando a performance.

Essas placas são especialmente utilizadas em setores como aeroespacial, defesa e equipamentos médicos, onde cada detalhe da configuração de hardware pode impactar diretamente na segurança e no desempenho do sistema.

Como essas placas industriais podem ser aplicadas para resultados qualificados?

Em projetos reais, diferentes abordagens são adotadas. No setor automotivo, por exemplo, é possível utilizar a placa Single-Board com processador ARM para um sistema de sistema de informação e entretenimento embarcado. Isso garante baixo consumo energético e integração eficiente com sensores veiculares.

Na indústria 4.0, placas industriais modulares para seu sistema de controle de máquinas, podem ser adotadas possibilitando atualizações conforme novas demandas vão surgindo. Já no segmento de equipamentos médicos, é possível optar por uma placa personalizada para atender requisitos regulatórios com máxima precisão.

Para garantir uma escolha acertada, é fundamental avaliar detalhadamente as especificações técnicas. Além disso, considerar o ambiente em que a placa será utilizada e analisar o custo-benefício e as possibilidades de expansão.

Uma pesquisa aprofundada é essencial para garantir que o hardware atenda às necessidades do projeto com confiabilidade e eficiência a longo prazo.

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